quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

2007 by Pêssego

O ano de 2007 começou tal e qual como os últimos anos da minha vida, entre amigos e mais… Pensei que seria um ano tranquilo sem grandes sobressaltos, mas estava redondamente enganado.

Passado algum tempo todas as certezas que tinham desapareceram. Custou, custou bastante mas tive de me mentalizar que teria que seguir a minha vida o melhor que conseguisse e de maneira a ser feliz.

Conheci a amostra de Pêssega (amostra porque só mais tarde o foi) e nunca pensei no que aquele local de consumo nos iria proporcionar. Foram algumas reuniões, cafés, almoços, saídas à noite que deu para nos conhecermos melhor, mas muito longe do que alguns meses mais tarde iria provocar.

Manteve-se assim até um belo dia termos combinado ir a praia ao fim do trabalho extenuante que ambos tivera-mos.

Estava um dia bonito, tivemos quase até ao por do sol… Soube bem, conversávamos, riamo-nos, mas apenas isso. Houve um dia que tivemos de fazer uma viagem. E essa viagem, para mim, foi o ponto onde comecei a olhar para ela com aquele olhar tarado (que ainda hoje dizem que olho para ela, vá-se lá saber porque). Fiquei com vontade a conhecer melhor, principalmente o corpo (diga-se a verdade) começamos a trocar sms, cada dia mais, o teor delas foi aumentando de intensidade (claro que sem revelar o demasiado). Continuamos a ir a praia ao fim do dia… Cada dia sentia que o caminho teria o final que eu queria. Ter aquele corpo, nem que fosse por uma noite… Fui ter com ela uma noite mas, por mais vontade que eu tivesse, apenas conversamos… Mas houve um dia que eu pensei que não a iria ter, que se calhar era eu que estava com as ideias trocadas e aquilo que se passava entre nos era apenas amizade picante, mas que nunca passasse disso, mas não ela continuou a mandar achas para a fogueira e eu a soprar de maneira que elas ficassem com mais intensidade.

Até que um belo dia resolvemos ir a praia (como já tantas vezes o fizera-mos) e depois, feliz ideia tivemos, irmos jantar fora. Nunca pensei que aquele jantar me fosse ficar na memória da maneira como ficou… Comida com tinta, vinho verde (não sabia que ela com tão pouco já ficava tocada). Saímos dali, estava um frio de rachar, mas resolvemos ir a praia a noite. O sitio era bastante bonito… Eu pensei "de hoje não passa". E não passou não. Agarrei nela e disse-lhe “anda cá” e começamo-nos a beijar com o desejo que ambos tínhamos, via-se que já andávamos com vontade a algum tempo. Foi tudo tão bom… Claro que não conseguimos pregar olho naquela noite (pelas mais variadas razões)… No dia a seguir fomos trabalhar de directa… Pensei que aquilo tinha ficado por aquela noite e que teria sido o vinho verde a falar mais alto, mas não, teríamos que repetir aquela noite por mais vezes. Repetimo-la mas também foi conturbada, desta vez não foi o álcool, mas ficamos com a sensação que tinha que haver mais, até a noite dos santos populares que para nos se tornou na noite dos santos pêssegos, que pela primeira vez nos sentimos como a tanto tempo desejávamos…

Encontramo-nos cada vez mais, mas sempre pensei que seria só isso, passávamos bons momentos um com o outro, conversávamos, mas apenas isso, nem um nem outro quereria mais do que isso. Mas a vida prega-nos rasteiras (boas diga-se) e quando pensamos que temos tudo controlado começamos a ficar envolvidos de tal maneira na teia que nos é impossível libertar. Entretanto criamos a companhia que tantos sorrisos e boas memorias nos fez e faz sentir.

O meu estágio de 2 semanas foi, quem sabe, o ponto de viragem, onde comecei a sentir falta do sorriso dela. Ate longe trocávamos varias sms por dia e 1 mms especial por dia que a Pêssega vez o favor de me oferecer. Quando cheguei foi tão bom. Olhei para ela com uma cara de felicidade (e quem sabe de tarado) por a estar a ver, com desejo dela. Começamos a partilhar cada vez mais a nossa vida. Começamos a dormir agarrados como pêssegos cada vez mais vezes.

Houve coisas menos boas, coisas que nos deixaram bastante tristes, coisas externas, mas que por sermos pêssegos nos amparamos um no outro e conseguimos arranjar força para a ultrapassarmos e ficarmos ainda melhor.

Houve tantos bons motivos para escrevermos post.

Cada dia comecei a sentir mais que aquela certeza que eu tinha dos dois anos poderia estar errada, sempre renitente mas cada dia me envolvia mais e mais. Mas as certezas que tinham que se lixem, eu quero é ser feliz e se a Pêssega me trás essa felicidade porque não tentar…

Espero que 2008 traga muitas felicidades à Companhia dos Pêssegos, que traga muitos post, que nos faça fazer muitos sorrisos e que principalmente nos faça todos os dias mais felizes, porque ambos merecemos ser felizes…

Pêssega transformaste-me um ano que nasceu bastante mal mas que esta a acabar cheio de felicidade… Obrigado por seres a razão disso…

Já te beijava e já te…

O teu Pêssego

1 comentário:

COMPANHIA DOS PÊSSEGOS disse...

foi a melhor coisa que me aconteceu... chorei agora de felicidade por te ter encontrado por todos os momentos que agora recordei ...