A Pêssega estava cansada e precisava de descontrair. Disse “Hoje apetece não pensar em nada e andar na praia...” e como eu gosto de a mimar lembrei-me de irmos para a praia mais deserta aqui da volta e ficarmos os dois ali.
Dito e feito… Fomos para a praia, por caminhos por vezes bastante difíceis algo inclinados mas lá chegamos ao destino. Ficamos ali a aproveitar a companhia um do outro durante o tempo que quisemos. Vimos o sol afogar-se na agua… apenas nos os dois naquela imensidão, o não pensar em mais nada e apenas ouvir o barulho do mar a entrar pelos nossos ouvidos, os nossos olhos a olharem entre eles e a nossa boca a saborear-se… Estava a ficar um pouco para o escuro e só reparei que estava um frio do caraças quando nos levantamos e nos deixamos de tocar. Lá esta corpos de pêssego são quentes…
A Pêssega pensava que uma pedra que lá estava era uma bola de futebol e resolveu dar um chuto e lá esta magoar-se… Ficou Pêssega coxa…
Fomos ate casa tomar um banho para tirar a metade da praia que entretanto tinha entrado para a nossa roupa, cabelo, etc…
Antes do banho, durante o banho e pós banho tivemos que nos saborear, e tão bem que nos saboreamos, estávamos insaciáveis porque a vontade já tinha acumulado tanto que era impossível controla-la…
Foi um fim de tarde/noite magnífico. Dois pêssegos embrulhados um no outro sem pensarem mais nada. Custou-me tanto ter que deixar a Pêssega naquela noite… Estava no nosso mundo… E perfeito que ele era…
Pêssego
sexta-feira, 24 de agosto de 2007
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1 comentário:
A praia estava mais fantástica do que o normal e acho que era por ser tomada por Pêssegos...
Foi tão dificil te deixar ir, precisava do meu enfermeiro...
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